E agora?
Agora que está um frio de rachar
Agora que não tens onde ficar,
Diz-me lá o que vais fazer a esta hora?
Vais beber outra vez?
Vais drogar-te outra vez?
A tua vida vai voltar aos porquês?
Cresce como fazias quando eras miudo.
Agora pareces tudo menos uma criança
És adulto? Tenho pouca confiança.
Vai voltar a saudade,
mas a questão aqui é a tua vontade.
E agora?
O que vais fazer pela tua sanidade?
Eu Vou Longe
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La monotonia
Grandes coisas te esperam hoje
Estás mais motivado que nunca
Fresco, confiante e desperto
Finalmente vês tudo mais perto
Tem tudo para dar certo!
O que se passou neste sono?
Quem te viu e quem te vê,
Ontem estavas na merda
E amanhã vais conquistar o mundo.
Rica ilusão de um segundo.
Dás por ti acordado
De repente já não estás a sonhar
O que quer que tenha acontecido
Já faz parte do passado.
Do teu pobre passado…
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kapa nove
Amizades?
Quantos amigos tenho eu?
A pergunta que perdura na minha mente.
É nos momentos difíceis e amargos
que damos valor a tão pouca gente.
Gostava de ter alguém.
Alguém com quem falar
Alguém com quem desabafar.
Não tenho ninguém.
Tive de chegar a este ponto
para perceber que tinha algo tão lindo
E era alguém tão simples,
era alguém tão bem vindo.
Agora perdi-a para sempre
Subo um rio contra a corrente.
Sem um único amigo
Sem um único abraço quente.
A pergunta que perdura na minha mente.
É nos momentos difíceis e amargos
que damos valor a tão pouca gente.
Gostava de ter alguém.
Alguém com quem falar
Alguém com quem desabafar.
Não tenho ninguém.
Tive de chegar a este ponto
para perceber que tinha algo tão lindo
E era alguém tão simples,
era alguém tão bem vindo.
Agora perdi-a para sempre
Subo um rio contra a corrente.
Sem um único amigo
Sem um único abraço quente.
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kapa nove
Nada nem ninguém
Há muito tempo
Que não tinha nada nem ninguém.
Nada para fazer,
Ninguém para me acompanhar.
Os minutos passaram a horas
E as horas a eternidade.
Que vida atribulada,
Que vida de saudade...
O tempo já não corre, caminha
A pressa é inexistente
E a vida é sem gente.
Nada nem ninguém,
Como antigamente!
Que não tinha nada nem ninguém.
Nada para fazer,
Ninguém para me acompanhar.
Os minutos passaram a horas
E as horas a eternidade.
Que vida atribulada,
Que vida de saudade...
O tempo já não corre, caminha
A pressa é inexistente
E a vida é sem gente.
Nada nem ninguém,
Como antigamente!
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kapa nove
Só mais um
E se fores apenas mais um?
Não és especial nem único,
só mais um.
E se no meio de tanta gente
És alguém facilmente esquecido,
Alguém perdido,
Como alguém que nunca tivesse vivido...
Se fores só mais um,
Qual é o interesse da tua vida
idêntica a tantas outras?
Se fores só mais um,
Faz com que sejas inesquecível!
Torna-te único e digno de memória.
Faz algo que fique na história.
Não és especial nem único,
só mais um.
E se no meio de tanta gente
És alguém facilmente esquecido,
Alguém perdido,
Como alguém que nunca tivesse vivido...
Se fores só mais um,
Qual é o interesse da tua vida
idêntica a tantas outras?
Se fores só mais um,
Faz com que sejas inesquecível!
Torna-te único e digno de memória.
Faz algo que fique na história.
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kapa nove
Stars
Have you ever been so confused
which any choice you make
It will always hurt someone you love?
Have you ever looked to the stars?
There are so many that's impossible to count.
They're fearless:
They're never alone or sad.
I feel like a star today,
yet I feel alone and sad.
I have everything I wanted
yet It's not enough!
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kapa nove
Noite na praia
E aqui estou eu,
A divagar na minha mente.
Imagino-me na praia a ver a noite
Até sinto a areia quente.
Não sei se a cada dia que passa
Sinto mais saudade que desilusão...
De que serve o perdão
Se este não for de verdade?
Mergulho as mãos na areia
E deixo fugir cada grão,
O tempo voa sem pressa
E a areia acaba por atingir o chão
E assim se passou o nosso amor.
A divagar na minha mente.
Imagino-me na praia a ver a noite
Até sinto a areia quente.
Não sei se a cada dia que passa
Sinto mais saudade que desilusão...
De que serve o perdão
Se este não for de verdade?
Mergulho as mãos na areia
E deixo fugir cada grão,
O tempo voa sem pressa
E a areia acaba por atingir o chão
E assim se passou o nosso amor.
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kapa nove
O nosso mundo!
Vivemos num mundo enorme. Um
mundo em que ainda existe tanto para explorar, tanto para aprender e tanto para
viver; Um mundo que aprende (pouco) com o passado e que (não) planeia o futuro;
Um mundo totalmente (in) capaz de (sobre) viver em paz e harmonia; O nosso
mundo.
Com o passar dos tempos aprendi
que a vida se desenrola em ciclos. Durante o percurso da humanidade cometemos
exatamente os mesmos erros de sempre. Apenas diferem no seu contexto temporal.
A evolução é boa e merece aplausos mas como segue sempre a mesma linha de
tempo, esta vai acabar por cometer o mesmo erro, arranjar a mesma solução e
seguir o mesmo caminho criando assim um paradoxo.
Os povos da Antiguidade, muito
provavelmente, passavam fome em vários momentos da sua vida, quer fosse por
escassez de alimento quer fosse por falta de tecnologia/inteligência para o
obter. A sociedade atual, apesar de tantos recursos, de tanta tecnologia e de
tanta inteligência consegue passar fome em várias fases da sua vida. Não toda a
gente, obviamente, mas grande parte ainda (incrivelmente) passa fome nos dias
que correm!
Imagino que neste Natal que se
passou, toda a comida que as famílias e os restaurantes deitaram para o lixo e
todas as prendas inúteis que foram dadas serviam para alimentar a população
mundial várias vezes durante vários anos.
No fundo, apesar de sermos a era
da tecnologia, a era dos computadores, a era do auge do conhecimento, esta
sabedoria ainda não é suficiente para ser repartida de igual modo por todo o
mundo, o nosso mundo!
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kapa nove
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