Vivemos num mundo enorme. Um
mundo em que ainda existe tanto para explorar, tanto para aprender e tanto para
viver; Um mundo que aprende (pouco) com o passado e que (não) planeia o futuro;
Um mundo totalmente (in) capaz de (sobre) viver em paz e harmonia; O nosso
mundo.
Com o passar dos tempos aprendi
que a vida se desenrola em ciclos. Durante o percurso da humanidade cometemos
exatamente os mesmos erros de sempre. Apenas diferem no seu contexto temporal.
A evolução é boa e merece aplausos mas como segue sempre a mesma linha de
tempo, esta vai acabar por cometer o mesmo erro, arranjar a mesma solução e
seguir o mesmo caminho criando assim um paradoxo.
Os povos da Antiguidade, muito
provavelmente, passavam fome em vários momentos da sua vida, quer fosse por
escassez de alimento quer fosse por falta de tecnologia/inteligência para o
obter. A sociedade atual, apesar de tantos recursos, de tanta tecnologia e de
tanta inteligência consegue passar fome em várias fases da sua vida. Não toda a
gente, obviamente, mas grande parte ainda (incrivelmente) passa fome nos dias
que correm!
Imagino que neste Natal que se
passou, toda a comida que as famílias e os restaurantes deitaram para o lixo e
todas as prendas inúteis que foram dadas serviam para alimentar a população
mundial várias vezes durante vários anos.
No fundo, apesar de sermos a era
da tecnologia, a era dos computadores, a era do auge do conhecimento, esta
sabedoria ainda não é suficiente para ser repartida de igual modo por todo o
mundo, o nosso mundo!